A defesa do médico pediatra Dr. Fabrício Martins Ribeiro veio a público, por meio de nota, repudiar as acusações de abuso sexual contra uma criança de seis anos. O fato teria ocorrido durante um atendimento médico realizado na tarde da última terça-feira, 24 de junho, em Conselheiro Lafaiete.
No comunicado, a defesa afirma que as acusações são falsas e absurdas, destacando a trajetória profissional do médico, que atua há dez anos na área da saúde sem qualquer histórico de irregularidades. Segundo os advogados, o Dr. Fabrício nunca teve boletim de ocorrência registrado contra ele, nunca respondeu a processos judiciais, não foi denunciado ao Conselho Regional de Medicina, e também não há registros de reclamações por parte de pacientes ou familiares, nem participação em procedimentos internos de ouvidoria.
A defesa reforça que não existem provas que indiquem qualquer conduta criminosa e afirma que a revogação imediata da prisão evidencia, segundo ela, a fragilidade da acusação. Em declaração, o próprio Dr. Fabrício classificou as denúncias como “falsas, absurdas e irresponsáveis” e afirmou que ele e sua família estão profundamente abalados e indignados com a exposição pública do caso, que consideram injusta.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o médico, de 34 anos, foi conduzido e ouvido na Delegacia de Polícia Civil de Conselheiro Lafaiete logo após o ocorrido. A autoridade policial judiciária de plantão decidiu não ratificar a prisão em flagrante, considerando a necessidade de aprofundamento das investigações.
A PC instaurou inquérito para apurar a possível prática de crime sexual contra a criança. A investigação está em andamento, com oitivas de testemunhas, análises técnicas e produção de laudos periciais. A corporação reafirma seu compromisso com uma apuração rigorosa, técnica e imparcial, adotando todas as medidas legais cabíveis para garantir a correta aplicação da justiça.