A violência no ambiente escolar tem se tornado um sinal de alerta no Brasil.
A escola é um espaço em que crianças e adolescentes passam muito tempo por dia em contato com pessoas e realidades diferentes, o que pode gerar atritos.
Para especialistas em educação, os casos de violência, em qualquer ambiente, não têm apenas uma causa. As motivações são dinâmicas, variadas e sistêmicas, ou seja, reúnem elementos distintos.
Pessoas narcisistas, egoístas e emocionalmente imaturas, por exemplo, podem expressar seus desejos por meio da violência.
Problema social
A escalada da violência já afeta a região. Providências preventivas das autoridades policiais, no sentido de se evitar brigas, podem contribuir para um ambiente de mais segurança.
Os dados da Sejusp-MG mostram que instituições de ensino públicas e privadas do Estado têm sido palco de alguma forma de violência. A média de registros de agressões mensais chega a 180.
Apesar do governo do Estado anunciar a implementação de diversas medidas para combater o problema, os profissionais da educação são enfáticos: não adianta combater o sintoma, é preciso ir direto na causa. E a solução passa pela formação e conscientização de crianças e adolescentes.
Nos últimos tempos, discussões contra o racismo, a homofobia, a intolerância religiosa, entre outras, tomaram corpo, mas nem sempre se vê ações que vão além das palavras. E buscar a punição após algo já ter acontecido não é a melhor forma de combater esse tipo de problema social.
Embora difícil colocar em prática, é preciso a união de todos os setores da sociedade, buscando o respeito mútuo, a educação em valores, a convivência pacífica e a resolução de conflitos de maneira não violenta.
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