Professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) estão em greve, por tempo indeterminado, desde o dia 2 de maio.
De acordo com Frederico Alves Lopes, professor na UEMG/Unidade Cláudio, e que faz parte de um grupo no comando local do Movimento, (veja vídeo), a universidade estadual tem vários estudantes de Passatempo, e está em greve por melhores condições.
O movimento afeta todas as unidades do estado, incluindo as unidades de Abaeté, Araguari, Barbacena, Carangola, Cláudio, Divinópolis, Frutal, Ituiutaba, Leopoldina e Ubá.
Segundo a Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (Aduemg), a greve foi aprovada em assembleia "devido à intransigência do governo em negociar e atender as reivindicações da categoria".
Ainda conforme a Aduemg, os professores, através do sindicato, tentam um acordo por melhores condições de trabalho, tais como:
Últimas negociações
Na tarde da última sexta-feira (24), professores de todas as regiões de Minas Gerais, que possuem unidades acadêmicas da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), reuniram-se em Passos para uma nova Assembleia Geral.
Eles recusaram a proposta do governo e decidiram por manter a greve a Uemg.
Manifestação
A manifestação teve a participação da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (ADUEMG). Também participou o Comando Geral de Greve, bem como diversas caravanas de docentes da UEMG.
O protesto percorreu as ruas do centro do município, denunciando o descaso do governo estadual com a educação pública. Além disso, pontuando o que classificam como “política de precarização dos serviços públicos de caráter social em Minas Gerais”.
Representantes
Na parte da tarde, no bloco principal da unidade acadêmica de Passos, realizou-se a Assembleia Geral de Docentes da UEMG, coordenada pela vice-presidenta da ADUEMG, Camila Moura. Após o credenciamento de centenas de docentes, o presidente da ADUEMG, Túlio Lopes, apresentou informes da última semana e da segunda reunião com a secretária Luísa Barreto (SEPLAG).
Negativa do governo
Junto com Wilma Guedes, diretora da Regional Leste do ANDES-SN, Túlio informou sobre a negativa do governo em negociar. Conforme ele, o governo não apresentou propostas à categoria em greve. Além disso, teria ameaçado a cortar a ajuda de custo dos dias parados. No entanto, destacou a grande rede de apoio entre os movimentos sociais do estado e ações na Assembleia Legislativa.
Continuidade da greve
A decisão foi unânime pela continuidade da greve por tempo indeterminado até que o governo abra negociações efetivas com a categoria. A próxima Assembleia Geral será realizada em Belo Horizonte.
Nova reunião
Após o término da assembleia, a Reitoria da UEMG, em resposta a uma solicitação enviada na última quarta-feira, agendou uma nova reunião com a ADUEMG/CGG para a próxima quarta-feira (29).
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